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       A POTENCIA DAS MARGENS: corpo, gênero , raça e decolonialidade do poder

Os textos que compõem este e-book, nasceu da experiência intelectual compartilhada na disciplina “O Sul a partir do Sul: escritos sobre o corpo, estudos de gênero e decolonialidade do poder” construídas pelos/as alunos/as do Programa de Pós-Graduação em História e Psicologia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD – MS).

 imaEsses ‘pequenos’ textos são uma tentativa de transpor ao aprisionamento de ideias, ao modo como os discursos e as práticas instituídas nos capturam e nos paralisam, diminuindo as possibilidades de inventar. Foram construídos por alunos/as da pós-graduação e são tentativas possíveis de liberar também para outras vozes, outros corpos, outros desejos e, ao mesmo tempo, a possibilitar sempre um devir outro, devir mulher, devir negro, devir trans, devir natureza, buscando nas fissuras da escrita, outros lugares, outras epistemes, outros corpos e fazer poético. A opção em pensar a partir das margens- pelos saberes marginais - é uma estratégia afirmativa, ética e transformadora, com ênfase nas intensidades, nos nomadismos, nas fissuras da historia. Fissurar a história única, o pensar único, descolonizar as memorias e os corpos para um mundo “pós-abissal”. O desafio está posto. 



Acesse:https://drive.google.com/file/d/1gwVL1nGIHbKvzUz7o4-Ct1u7Hp51PuBQ/view?usp=drivesdk
 


 







 

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                      RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, GÊNERO E HISTÓRIA: 
DEBATES,  PESQUISA E ENSINO
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      No ano que se completam vinte anos da promulgação da Lei 10.639/03 e quatorze da Lei 11645/08, a obra “Relações étnico-raciais, Gênero e História: debates, pesquisa e ensino” apresenta onze artigos e uma entrevista acerca dos  desafios, problemáticas e possibilidades no pensar e no fazer a descolonização do currículo, bem como romper com matrizes epistêmicas ancoradas em referências eurocêntricas e na concepção de sujeito universal. Nesse sentido, esta  coletânea também apresenta questões envolvendo gênero e interseccionalidades valiosas para se pensar a atualidade e seus diferentes impactos. Além disso, destacam-se questões sobre o ensino de história enquanto propósito de   emancipação e rompimento com visões eurocêntricas, destacando reflexões acerca da sala de aula, decolonialidade, África, gênero e interseccionalidade. A obra conta com o prefácio da Profa. Dra. Sílvia Hunold Lara, referência internacional e nacional na historiografia, tendo publicado livros e artigos sobre a história da escravidão e das relações entre cultura e poder na América portuguesa.
 


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 Tempos Diferentes, Discursos Iguais - A Construção Histórica Do Corpo Feminino

     Historicamente os homens descreveram as mulheres, foram seus porta-vozes, tornando-as invisíveis. Este livro faz um recuo no tempo - aos discursos que definiram homens e mulheres. De Platão a Freud, discursos hegemônicos e transculturais, que atravessam os tempos, demonstrando que o corpo feminino foi uma construção histórica, filosófica, médica, pedagógica, psicológica, jurídica, receitando o que é ser homem, o que é ser mulher. Aos descreverem como se fazem as mulheres, como se faz um corpo feminino, os discursos transformam-se em práticas. Resta o dilema: Como transformar a cultura que aprendeu como verdade a desqualificação do feminino?             
autora: Ana Maria Colling
                                                                      





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Livro
 

 



DA TEORIA À PRÁTICA: METODOLOGIAS, PESQUISAS E ENSINO DE HISTÓRIA

ARY ALBUQUERQUE CAVALCANTI JUNIOR
[ORGANIZADOR]

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livro

RETRATOS DA PANDEMIA

Culturas, Povos e Comunidades, Religiões  

Retratos da Pandemia é uma obra plural, construída por várias/os autoras/es de diversos países, para pensar o presente e tentar aclarar e estabelecer relações entre aspectos distintos de uma realidade pandêmica multifacetada, buscando compreender aquilo que já está aqui, diante de nossos olhos: o outro. Uma obra que olha para os “incidentes da experiência viva”, como nos diz Hannah Arendt, e busca dizer o que somos hoje e o que significa nossas vidas.

Autores

Aglas Watson Barrera, Alessandra Korap Munduruku, Ana María Vega Gutiérrez, Ana Silvia Monzón, André Felipe Simões, Benjamin Curley Gutiérrez, Bruno Ferreira, Carmen Soledad Aurazo de Watson, Caroline Ricca Lee, Claudia Alexandre, Douglas Jacinto da Rosa, Emanuel Fonseca Lima, Fabiane Medina da Cruz, Felipe Rinaldi de Campos, Fernanda Fernandes dos Santos, Josilene Brandão, Karina Bidaseca, Kena Azevedo Chaves, Losandro Antonio Tadeschi, Madeleine Hutyra de Paula Lima, Natividad
Gutiérrez Chong, Patrícia Naiara Kamayurá, Rosa Campoalegre Septien





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HISTÓRIA DE MULHERES QUE LUTAM

História de mulheres que lutamm "As mulheres trabalhadoras rurais que guardam a história, que a contam a seus filhos e filhas, mostram uma longa vida em que as mesmas, para não falar de outras dicotomias, tiveram que enfrentar permanentemente a desigualdade, embora nunca tenham se submetido completamente a isso. Submissão e resistência sempre fizeram parte da vida das mulheres agricultoras; embora, tenham conquistado direitos sociais, seguem desempenhando seus tradicionais papeis. Histórias de vida, relações de poder, trabalho e gênero na agricultura familiar, participação das mulheres na construção do sindicalismo e do movimento de mulheres trabalhadoras rurais, conquista de direitos sociais, dentre outros aspectos, constituem temas centrais neste trabalho. A atualidade histórica e a complexidade desses assuntos revelam a importância desse debate, em especial, para aqueles segmentos sociais que buscam, no seu cotidiano, construir novas formas de relacionamento humano, em que se superam as desigualdades sociais e históricas que marcam profundamente o mundo moderno."

Losandro Antônio Tedeschi


MULHERES KAIOWÁ E GUARANI- EXPRESSÕES 

expressoes"Se há algo de marcante na postura das mulheres Kaiowá e Guarani, é o seu destemor diante das lutas que empreendem cotidianamente. Em busca de concretizar os direitos indígenas, como nas lutas pela terra, pela saúde e educação, lá estão elas, na linha de frente, municiadas com seus instrumentos rituais: o mbaracá ou a Taquara (o mpoder de Ñandecy é forte e impacta tanto na luta pelo bem quanto na luta contra o mal); no processo de educação dos filhos, seus ou dos outros, em casa ou na escola, são elas que mantêm, em grande medida, a cultura viva, passando-a para as novas gerações; nas Aty Guasy (Grandes Assembléias), quando falam em público, suas vozes penetram fundo na alma dos ouvintes e direcionam decisões (quando silenciam em público, com certeza falaram no privado e, por isso, auxiliarão também nas tomadas públicas de decisão); se em posição de cuidado, defedem sob qualquer condição quem está sob ameaça, mas quando bravas, é melhor que se saia de perto... Sua personalidade é marcante em qualquer situação."

Organizadores: Ana Maria Colling e Losandro Antônio Tedeschi


ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE HISTÓRIA ORAL, GÊNERO E HISTÓRIA DAS MULHERES

publicacao "Até bem pouco tempo atrás os/as historiadores/as reconheciam somente as fontes escritas, dos arquivos, como dignas de registro. Quandos novas forças sociais, étnicas e sexuais ganham espaço e visibilidade, os historiadores se dão conta de que não podem ficar reféns de uma única fonte fragmentada, deixando de lado sujeitos e fatos históricos. Neste contexto, a história oral se apresenta como instrumento privilegiado para registrar a memória dequeles que não tinham memória, subsumidos pelo discursos do sujeito universal, quase sempre branco, masculino, heterossexul. Para que serve a história afinal? Quem estabelece quais são os discursos "verdadeiros" que compõem o relato histórico? A presente obra, valendo-se de variados autores, tenta demonstrar que as fontes históricas são plurais, e que invisibilizou os sujeitos." 

Losandro Antônio Tedeschi


TEMPOS DIFERENTES, DISCURSOS IGUAIS: 
A construção histórica do corpo feminino 

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"A história das mulheres é uma história recente. Os homens descreveram-nas, foram seus porta-vozes, e com este procedimento as enclausuraram, tornando-as invisíveis. Por este motivo, é necessário que a história geral passe a ser entendida como resultado de interpretações, de representações, que têm como fundo relações de poder. Foi esta questão que nos levou a um recuo no tempo - aos discursos que definiram homens e mulheres e os lugares que cada um deles deveria ocupar na sociedade. De Platão a Freud, discursos hegemônicos e transculturais, que atravessam os tempos e que conservam pontos de permanência, demonstrando que os conceitos de igualdade e diferença fazem parte de uma construção cultural e política.Essa pesquisa demonstra em textos diferenciados que o corpo feminino não foi simplesmente uma construção (exclusivamente) histórica, mas filosófica, médica, pedagógica, psicológica, jurídica. Estas práticas discursivas e não discursivas, como nos ensina Michel Foucault, articulam-se de uma maneira às vezes imperceptível, mas, no final, todas receitam o que é ser homem, o que é ser mulher, e os papeis sociais designados a ambos: descrevem como se fazem as mulheres em determinada cultura; como se faz um corpo sexuado feminino.À contemporaneidade resta o dilema: como transformar a cultura que aprendeu como verdade a desqualificação do feminino?"

Ana Maria Colling


 LEITURAS DE GÊNERO E INTERCULTURALIDADE
 LECTURAS EN GÉNERO Y INTERCULTURALIDAD

"Vivemos em um mundo pluralista. Esse aspecto plural manifesta-se nas diferenças existentes entre grupos sociais e se revela nos traços da etnia, das identidades seuxiais, nas formas de comportamento sexual e nas tradições que se perdem e se renovam a cada geração. [...]
Essas diferenças caracterizam formas de viver desses grupos sociais, marcando seus corpos e suas concepções de mundo, porém na sociedade são utilizadas como um princípio de desigualdade. Diferença não é desigualdade, mas é empregada como tal para alcance de objetivos de dominação e manutenção de poder. Gera-se assim concepções preconceituosas que orientam comportamentos discriminatórios, resultando no distanciamento entre as pessoas, mais ainda, geram situações de violências e de ódio. 
É desse material diverso, que apresenta diferentes leituras e perspectivas teóricas, que buscamos levantar reflexões que contemplem a pluralidade de olhares sobre o Estudos de Gênero e Interculturalidade.
Este livro é uma publicação resultante do envolvimento de vários pesquisadores do Brasil, Peru e Espanha que trabalham com a temática Estudos de Gênero e Interculturalidade. Por se tratar de uma pluralidade de abordagens referentes a esses temas, esse livro emerge de um esforço colaborativo de profissionais experientes na área, que têm colaborado conosco em vários momentos de discussões sobre a temática. Esse livro conta com a colaboração e apoio do Ministério de Desenvolvimento Agrário - MDA e o PRONERA, através do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Gênero e Interculturalidade e enseja a oportunidade para a divulgação de diversas experiências teóricas e de pesquisa, as quais abordam diferentes trânsitos e mediações. Procuramos portanto, organiza-lo reunindo essa pluralidade de abordagens, juntamente com a Cátedra UNESCO "Diversidade Cultural, Gênero e Fronteiras"


Losandro Antônio Tedeschi 


 DICIONÁRIO CRÍTICO DE GÊNERO

 DICIONARIOCRITICO-CAPAEste dicionário apresenta-se como uma obra de referência para os/as interessados/as nos estudos de gênero, pois analisa importantes categorias e autores/as que contribuem para estes estudos. Há muito tempo a categoria de análise gênero tem apontado e visibilizado o silenciamento da história no que diz respeito às relações entre mulheres e homens, demonstrando que este silêncio foi históricamente construído. Este livro apresenta importantes categorias, em formato de verbetes, que contribuem para questionar a naturalização das formas das relações sociais que instituem o feminino e o masculino em uma escala de valores hierarquizada, tendo como objetivo, desnaturalizar no imaginário e nas representações sociais, as desigualdades existentes nas relações entre homens e mulheres. Trata-se de uma obra instigante e plural a partir do enfoque que entende gênero como uma representação que produz e reproduz diferenças por meio da classificação dos indivíduos pelo sexo, e que exige, portanto, abordagens e epistemologias específicas para suas análises.  Longe de ser um manual didático o "Dicionário Crítico de Gênero" apresenta conceitos já trabalhados por autoras/es em outros estudos, mas pode ser considerado uma referência bibliográfica atualizada para os/as interessado/as em estudos de gênero e sexualidades. Por ser um dicionário crítico, os verbetes foram redigidos sob a forma de problematização de conceitos, para estabelecer uma reflexão e uma aproximação, necessárias e sugestivas, entre os conceitos e seu objeto. Cada verbete/conceito arrola pequenas bibliografias, umas mais, outras menos extensas, certamente úteis para a continuidade e aprofundamento das/os estudiosas/os da temática, resgatando e sugerindo interessantes propóstas teóricas e críticas. Elaborado por intelectuais por diversos campos so saber e de diversas universidades brasileiras e internacionais, propõe-se um instrumento de conhecimento e de comunicação e suas reflexões serão fundamentais aos estudos de gênero e das sexualidades.

Organizadores: Losandro Antônio Tedeschi e Ana Maria Colling

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HISTÓRIA, MEMÓRIAS, SIGNIFICAÇÕES E APROPRIAÇÕES:
PESCADORES PROFISSIONAIS DE COXIM-MS ( 1967-2012)

historias memoriasO presente livro é a análise das histórias e memórias, buscando as significações e apropriações a partir das trajetórias e vivências dos pescadores e pescadoras da cidade de Coxim - MS. Partimos da análise da construção da Colônia de Pesca "Z-2 Rondon Pacheco", a qual não é o foco da pesquisa, no entanto, tem seu papel significante na organização da categoria em que é reconhecida enquanto tal. A principal fonte de pesquisa foi a análise da oralidade , recurso possível na investigação de significados e apropriações sociais. Analisamos também as expectativas e anseios dos trabalhadores em frente às diversidades da profissão, sejam elas aconômicas, sociais e/ou políticas. Ainda problematizaremos as expectativas de vida e as rememorações dos pescadores, visto que a cidade de Coxim é conhecida como capital do peixe, mas tal fato se concretiza mais nos esforços em desenvolver o turismo do que no incentivo de valorização de ofício, no sentido de se trabalhar em prol da permanência da arte pesqueira. Portanto, traçamos memórias de trajetórias de pescadores que sobrevivem da pesca do município, conhecido como a "Capital do Peixe".   

Silvana Aparecida da Silva Zanchett

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FRONTEIRA E FRONTEIRIÇOS:
a construção das relações socioculturais entre brasileiros e paraguaios (1954-2014)

fronteiras e fronteiriços

O livro adentra o mundo das fronteiras a partir da percepção sociocultural, analisando como as pessoas vivificam seus afazeres trazendo consigo a condição de fronteiriço atribuída pelas representações sociais da situação de fronteira em que eles se encontram, seja temporária ou permanente. Brasil e Paraguai, no período que compreende a análise do livro, destacam-se por desenvolver empreendimentos conjuntos, seus habitantes constituíram o ambiente da fronteira entre os dois países, com pluralidade historicossocial agindo na construção da fronteira, bem como com a inclusão de atores históricos que apontam para o exercício das práticas e discursos na vivificação e coexistência fronteiriça. A fronteira torna-se assim uma zona de contato com os fronteiriços, produzindo relações societárias. Neste sentido, o rigor crítico da análise, a apreensão epistemológica da história e a construção de uma relação dialética entre as diferentes tipologias de fontes utilizadas contribuíram para fundamentar a análise e mostrar um espaço fluído e palmilhado, que neste contexto foi marcado por aproximações e afastamentos com um amplo trânsito de pessoas nesse ambiente.

Leandro Baller

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 AMÉRICA PLATINA: DILEMAS, DISPUTAS E RUPTURAS

novo livro Temos ainda pouco diálogo com a literatura dos vizinhos platinos, assim como com a teoria social e política latino-americana. Pensando nisso, esta coletânea aborda, de forma amplamente discutida, temas com raízes históricas e estruturais comuns aos demais Estados platinos, para além do Brasil. Logo, o desafio não é necessariamente trabalhar novos ou outros temas, mas dar a esses uma abordagem mais dialógica e disposta a situá-los no âmbito da região platina. Para tal, é de suma importância conhecer a região, acessar seus escritos e identificar como a academia e pesquisadores desses locais percebem a América Platina e os povos que aí habitam. Vivemos em um contexto no qual se aprofundam os conflitos em torno da terra e dos recursos naturais, e grandes contingentes populacionais são deslocados dos seus territórios mediante a precarização do trabalho e o ocultamento das identidades pela imposição dos valores morais e culturais do mercado. Em tal estágio de aprofundamento das contradições, faz-se necessária a abertura da academia para discutir e refletir, junto aos movimentos sociais, espaços de organização e mobilização na tessitura de alternativas de superação do modelo de vida-morte que o capital impõe.

Organizadores: Guillermo Alfredo Johnson, Losandro Antonio Tedeschi, Marcos Antônio da Silva, Maria Gabriela Guillén Carias e Tchella Maso

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 AMÉRICA PLATINA: FRONTEIRAS DE DIVERSIDADES E RESISTÊNCIA

621649 america-platina-fronteiras-de-diversidades-e-resistencia-742554 l2 636126387104470156Esta obra foi elaborada como resultado da realização do V Seminário Internacional América Platina, acontecido nos dias 11 a 13 de novembro de 2014, na Cidade de Dourados, MS, sob os auspicios da UFGD. A tematica geral do seminário foi "América Platina: fronteiras de diversidade, resistências e rupturas", procurando refletir sobre a conjuntura contemporânea da região em suas multiplas dimensões (econômica, social, política, cultural), enfatizando temas fronteiriços. Nesse sentido, destaca as reflexões sobre a diversidade regional e pluralidade de elementos e desafios
que a compõe, assim como sobre as resistências históricas e culturais associadas a diversos momentos e, finalmente, as rupturas que emergem no horizonte platino e latino-americano, suas potencialidades e limites. Para tanto, conta com escritos de estudantes, pesquisadores e militantes da Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai, Peru e Cuba.                                                                                        

Organizadores: Guilhermo Alfredo Johnson, Losandro Antonio Tedeschi, Marcos Antônio da Silva, Maria Gabriela Guillén Carias, Tchella Maso
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 (HOMO) SEXUALIDADES E FOUCAULT PARA O CUIDADO DE SI

41pZKEHugtL. SX350 BO1204203200

A obra investiga os discursos de verdade sobre a (homo) sexualidade a partir do referencial teórico metodológico de Michel Focault. A obra apresenta as possibilidades da constituição da sexualidade como forma de manifestações de desejos, modos de vida e estética da existência, e, ainda, analisa o contra ponto entre normalização e espaços de liberdade existentes nas práticas de si. Há uma busca em compreender assim, os limites das práticas políticas pautadas pela afirmação de uma suposta identidade a ser reconhecida, universalizada, codificada e garantida pelos mecanismos de Estado.
Revela-se um livro oportuno pois aprofunda a discussão a respeito das práticas de si e da criação de espaços de liberdades, como escolhas de um tempo irredutível do sujeito nas suas relações consigo mesmo, em que residem as condições de possibilidades para (re)criações de si a partir da resistência aos poderes normalizadores, característicos da sociedade disciplinar em crise. 

Miguel Gomes Filho

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À PROCURA DE UM NORTE: MIGRAÇÃO E MEMÓRIA DE NORDESTINOS (COXIM - MT/MS 1958 - 1996) 

0001Obra que nos brinda com histórias de vivências de processos migratórios de grupos de famílias nordestinas. Ao buscar a compreensão dos itinerários por onde sujeitos migrantes e suas famílias buscaram reconstruir seus lares, vivências e relações, a autora constrói uma leitura sobre as trajetórias migracionais e as possibilidades de interpretações dos seus caminhares por esses espaços "bricolados"; pelo encontro com o Outro que oscila entre o preconceito, a estereotipia e a hospitalidade; pelo empoderamento dasm mulheres através do trabalho, da autonomia e da libertação das relações matrimoniais; pela riqueza das memórias desses sujeitos, dadas a ler através de narrativas que dizem dos caminhos empreendidos; pela apropriação dos novos territórios pelos sujeitos migrantes, no reinventar-se do cotidiano e da arte de viver. O migrante nordestino que chegou ao (antigo) Mato Grosso, (atual) Mato Grosso do Sul, sabia que a sua possibilidade de êxito poderia ser pequena, mas a motivação era mais forte, sustentada na tradição e na cultura migratória. 

Eliene Dias de Oliveira 

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IDENTIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL NA AMÉRICA LATINA

"[...]Uma obra que se propõe a refletir sobre as contribuições que a América Latina pode oferecer para a valorização da diversidade e a proteção da identidade dos diversos grupos culturais.
O presente trabalho adota uma perspectiva plural e interdisciplinar, reunindo 17 artigos de autores com diferentes formações acadêmicas, provenientes do Brasil, Colômbia, Cuba, Equador, México e Peru. São textos tanto de acadêmicos, dentre jovens pesquisadores e professores com maior experiência, quanto de autores ligados a movimentos sociais e que lidam em seu dia a dia com os temas tratados no e-book.
Buscamos, dessa forma, diversificar ao máximo os olhares que podem ser lançados sobre a questão, fazendo com que o livro também contemple e valorize abordagens externas ao âmbito acadêmico. 
Optamos pelo formato de e-book, distribuído em formato aberto e com textos em língua portuguesa e espanhola, a fim de facilitar a difusão da obra e promover a necessária reflexão sobre os variados aspectos da identidade e diversidade cultural, tais como os fundamentos, elementos e políticas de proteção à identidade cultural dos povos originários, imigrantes e demais minorias nos países latino-americanos."

Organizadores: Emanuel Fonseca Lima e Carmen Soledad Aurazo de Watson
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Lídia Baís - Arte, Vida e Metamorfose
 

Fernanda Reis   Este livro tem como objetivo produzir um discurso que permita pensar algumas expressões do moderno na cidade de Campo     Grande por meio da história de vida e das pinturas da artista plástica Lídia Baís. As questões em torno do feminino e,   especialmente, do lugar da mulher na sociedade campo-grandens do período de 1920 a 1940,

que transitava entre o conservadorismo e o progresso,são elementos presentes nessa obra, cujas principais fontes de pesquisa foram a pintura e a história de vida da artista, bem como seus documentos e seu livreto, escrito em terceira pessoa. Além disso, diversas fotografias e uma extensa bibliografia subsidiaram o estudo ora apresentado.

Algumas questões em torno da história da família de Lídia Baís, sua trajetória artística e, sobretudo, sua forte relação com assuntos religiosos são alguns temas considerados importantes para o entendimento do objeto desse livro. A vida e a obra da artista sul-mato-grossense nos possibilita pensar não só a sua história, mas principalmente,

a história de um lugar e de uma época em transição para a modernidade. Compreendemos que a trajetória de vida de Lídia Baís representa não apenas uma história particular,
mas o universo no qual as mulheres estavam inseridas entre as décadas de 1920 e 1940.
 

 

Fernanda Reis
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Ensaios sobre racismos

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Vivemos longe da igualdade e cercados pelos resultados de um país desigual. Pensando nisso, os organizadores Emanuel Fonseca Lima, Fernanda Fernandes dos Santos, Henry Albert Yukio Nak Ashiman e Losandro Antonio Tedeschi Convidaram um corpo diverso de autores para falar sobre muitos racismos que se contram presentes no Brasil. Abordando as mais variadas vertentes das relações étnicas e coloniais do Brasil, o livro apresenta uma série de ensaios que convidam à reflexão.


EMANUEL FONSECA LIMA, FERNANDA FERNANDES DOS SANTOS,
HENRY ALBERT YUKIO NAKASHIMAN e LOSANDRO ANTONIO TEDESCHI


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Fronteiras de Género

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Essa obra, resultado de sinergias e cooperação acadêmica internacional Sul-Sul entre pesquisador@s do Programa de Pós Graduação em História - PPGH/UFGD, Cátedra UNESCO e do Instituto de Investigaciones Sociales da Universidade Nacional Autônoma do México - UNAM. 





 

LEANDRO BALLER. ANA MARIA COLLING. PAULA FAUSTINO SAMPAIO. ALETHIA FERNÁNDEZ DE LA REGUERA. NATIVIDAD GUTIÉRREZ CHONG. ELENA NAVA MORALES. NATALIA PIETRA MÉNDEZ. SILVIA SORIANO HERNÁNDEZ. LOSANDRO ANTONIO TEDESCHI. THIAGO LEANDRO VIEIRA CAVALCANTE.

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