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Abril
20
2023

Artivistas da Cátedra UNESCO oferecerão oficinas na "Escola de Artivismos feministas decoloniais de Outono" Buenos Aires/Argentina.



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Nesta proposta reuniremos coletivos feministas, artistas, artivistas, batuqueiras e
pesquisadoras/es, da Cátedra UNESCO “Gênero, Diversidade Cultural e fronteiras” da
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), para dialogar sobre as experimentações
estéticas na região de Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. A região é conhecida como “terra
vermelha” e nomeada como “Teko Guasu” para os povos originários Kaiowá e Guarani. É uma
periferia do sul global marcada por inúmeras fronteiras, que sinalizam projetos antagônicos, e
as atividades artísticas ocupam os espaços públicos e
questionam as violências da ordem cishetropatriarcal do “macho, rústico, do agronegócio”.
Os coletivos feministas que habitam a fronteira do Brasil com o Paraguai – espaço esse de
atuação da Cátedra UNESCO/UFGD – convergem tanto para formas populares de saberes
decoloniais de construção do conhecimento como para movimentações éticas e estéticas no
campo de produção das imagens, encontros, rituais, artes de saber e fazer. Embora de forma
não exclusiva, a arte, os rituais, as batucadas e os encontros de mulheres são formas de
produção e de uso da imagem, do som, da palavra, do corpo, do tempo e do espaço que
buscam contestar e questionar imaginários, discursos, formas ideais, modos de vida e visões
de mundo tecidos pelas narrativas hegemônicas. Os sonhos feministas de uma boa vida, em
alinhamento ao teko porã para os povos originários dessas terras, tomam a arte e polític como
dimensões inseparáveis na produção de estratégias coletivas de denúncias e também de
cuidado das feridas coloniais.

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