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Setembro
28
2023

Cátedra UNESCO/ UFGD participa do SIGESEX - Mulheres, LGBTQIA+ e desigualdades sociais – A vulnerabilidade amplificada durante a pandemia de COVID-19



 

                                                

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O evento ocorre nos dias  27 a 29 de setembro de 2023, em Campo Grande/ Ms - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) , As propostas  dos GTs focam na INTERFACE DAS QUESTÕES DE GÊNERO E DE SEXUALIDADE COM POBREZA, DESIGUALDADE SOCIAL, RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, VULNERABILIDADE SOCIAL, SAÚDE, EDUCAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS, e conta com á participações de alguns integrantes da Cátedra UNESCO/UFGD como:

GT 4: HISTÓRIAS MARGINAIS, ALTERIDADES E CRÍTICAS EPISTÊMICA

Coordenação: Prof. Dr. Losandro Antonio Tedeschi – UFGD; Profa. Dra. Sirley Lizott Tedeschi – UEMS

Resumo da proposta do GT: O olhar interdisciplinar e interseccional presente nesse GT é fundamental para refletir como a necropolítica e o neoliberalismo atuam sobre as “minorias”. Estas seguem tendo sua vida violentada simbólica e concretamente por regimes de dizibilidade – por um “tanatospolítico”, ou seja, a produção da morte legitimada pela negligência do estado. Vivemos a perversidade da imbricação entre neoliberalismo, racismo e desigualdade operando sob nossas vidas. Pensar e visibilizar historias marginalizadas pela epistême colonial é tornar visíveis as injustiças históricas que já vinham sendo vivenciadas nos corpos de mulheres e homens negros e indígenas – corpos racializados. O racismo foi e continua sendo o eixo principal do sistema patriarcal e dominante que administra o poder e mantém povos historicamente oprimidos em situações injustas. Os efeitos do racismo e do sexismo na atualidade são tão brutais que acabam por impulsionar reações capazes de recobrir todas as perdas já postas na relação de dominação. Pensar a partir de categorias como classe, gênero, sexualidades, cor, raça e etnia, produzidas e interpretadas por uma rede de significados que cada sociedade e cultura constrói, é fundamental na definição dos corpos que serão úteis, inúteis, acolhidos, repelidos, tratados, maltratados, abandonados ou protegidos, curados ou que perecerão. É preciso compreender que a depreciação da vida, do outro, é dada por dispositivos da “bio necropolítica”, que não é algum tipo de distopia, mas é a produção racional de um sujeito neoliberal que não vê o outro, não sente o outro; é a produção de um indivíduo inerte ao mundo, à vida e ao real. Refletir sobre histórias marginalizadas, sobre a alteridade, é olhar para existências sem rastro, que não são vidas supérfluas, mas cujas existências invisíveis e desventuradas são destinadas a passar sem deixar vestígio. 

Serão bem vindos pesquisas e experiências que dialoguem com essa temática. 
 



GT 7: CICLO DE VIDA DAS MULHERES EM UMA PERSPECTIVA PSICOSSOCIAL E INTERSECCIONAL 
Coordenação: Profa. Dra. Jacy Curado – UFMS; MS. Sandra Maria Francisco Amorim-UFMS

Resumo da proposta do GT: Nosso GT “Ciclo de vida das mulheres em uma perspectiva psicossocial e interseccional” será um espaço de diálogo entre todes que estudam, pesquisam e trabalham com/para mulheres nas suas distintas fases da vida, desde a infância, adolescência, vida adulta e velhice. A categoria “mulheres” aqui será entendida em uma perspectiva psicossocial, ou seja, seu uso não será de forma indiscriminada e acrítica, mas sim para reafirmar o nosso compromisso histórico com a transformação das desigualdades de gênero e a garantia dos direitos sociais. Iremos problematizar as maneiras como entendemos os fatos e as suas variações conforme diferentes lugares, culturas e tempos históricos, ampliando a crítica à “naturalização” e “essencialização” de nossas vidas. O uso da ferramenta analítica da interseccionalidade permitirá aceder às complexidades das experiências múltiplas das fases do Ciclo de Vida das Mulheres, articulando as diferenças intra-gêneros, de classe, raça, etnia, idade entre outras. Acreditamos que as contribuições irão trazer novos olhares às fases do Ciclo de Vida das Mulheres, para que seja mais próximo às realidades socioculturais localizadas e particulares da vida das mulheres negras, indígenas, idosas, encarceradas, ribeirinhas, quilombolas, as que sofrem violência, as que vivem em situação de vulnerabilidade e desigualdades sociais que ainda estão invisibilizadas. 


 

GT 10: DIVERSIDADES PERIFÉRICAS EXCLUÍDAS: PANDEMIA E OUTRAS MAZELAS SOCIAIS 

Coordenação: Profa. Dra. Marisa de Fátima Lomba de Farias – UFGD; Ms. João Victor Rossi – UFGD; Ms. Marise Frainer – UFGD.

Resumo da proposta do GT: Este grupo se propõe a acolher reflexões, concluídas ou em desenvolvimento, efetivadas em grupos de pesquisa, em cursos de graduação e de pós-graduação que discutam temas como vulnerabilidade social, vida de mulheres, diversidade sexual e de gênero e as diversas faces da pobreza também vinculadas à classe, raça e etnia. Entendemos o advento pandêmico como intensificador das mazelas sociais que afetaram, majoritariamente, grupos atravessados por marcadores que definem a importância dos corpos. A pandemia de covid-19 combinada ao cenário político brasileiro, reconfigurado desde 2016, se constitui como um novo marcador que contribuiu para a produção já existente de vida ou de morte. O cenário que se segue se mistura com um passado e um presente estruturalmente violentos, atualizando discriminações e manifestações de ódio. Nesse sentido, decolonizar é o primeiro passo para entender o que querem e precisam os corpos historicamente periféricos e abjetos que foram impedidas/os de falar. Constantes alvos da cooptação, da manipulação e da individualização – estratégias do capitalismo colonizador. Temos a compreensão de um futuro que necessita da atenção de diferentes campos teóricos por nos encontrarmos em debates abertos e inconclusos. Esta atenção motiva este GT com a expectativa de um encontro entre saberes, dizeres e experiências. 
 

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